6 de dezembro de 2015

plataformas de virtualidade

























gostar mais de espaços longe da esquizofrenia que se vê desfilar em plataformas tipo facebook. manifestam-se solidariedades com cliques, clicam-se gostos em notícias tristes e alimenta-se uma gigantesca mobilização a transbordar de superficialidade. as pessoas morrem, há pessoas que morrem injustamente em todo o mundo e esta volátil aleatoriedade em que nascemos e nos plantamos traz imprevistos que podem ser gigantes. ninguém quer estar na hora H num mau lugar. a nossa televisão está sintonizada para usar Internet, a Internet permite-nos seleccionar mais ou menos o que nos entra ecrã adentro. os miúdos andam "ignorantes" e o impacto das maldades do mundo entra-lhes verbalmente e muitas vezes com grande delay. vivem com os sobressaltos para a sua idade, os desenhos onde caiu acidentalmente água, as poças de lama onde caíram, os episódios de dificuldade de comunicação que têm de ultrapassar, os legos que se desmontaram, entre outros, são os seus problemas. problemas do seu tamanho.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982