27 de novembro de 2014

os inventores

















































há canetas e lápis de todas as cores que desde o início do ano lectivo não mais pararam. os lápis sempre como agulhas desaparecem numa velocidade não prevista. as minas partem, a minúcia permanece e na hora em que o trabalho corre veloz inventam-se novas técnicas como esta: o bico afiadíssimo partiu mas encaixado na tampa da bic da mesma cor tem garantida toda uma nova vida. os episódios vão entrando devagarinho.

26 de novembro de 2014

virar o bico ao prego

 


























este filho não deixa tirar-lhe fotos

25 de novembro de 2014

explorar


























há parques diferentes a cada esquina.

24 de novembro de 2014

23 de novembro de 2014

heart

















só para anotar que o cordão se prendeu na escada rolante e o coração bateu quando o arrancamos à força.

18 de novembro de 2014

o pormenor


a vida tem muitas perspectivas. olhar sempre as melhores mesmo nos dias menos óbvios.

15 de novembro de 2014

tenho o suskind cá em casa

























- estou a cheirar da professora susana. 
- cheira-me do papa
- cheira-me assim a qualquer coisa

13 de novembro de 2014

importa ser crocodilo



























-mama quem é esta senhora aqui neste livro?
-é a escritora, quem escreveu o livro
-como o josé fanha?
-sim como o josé fanha
-mama quando for grande quero ser escritor, médico, astronauta e crocodilo. mas crocodilo a sério
v 40 meses

7 de novembro de 2014

cuspimos para o ar e caiu-nos em cima




















































redimimo-nos ao halloween e decidimos optar pela miscigenação de conteúdos disponíveis, reconstruimos as nossas próprias tradições e cedendo a muitos pedidos fizemos um jantar atrasado. meia hora a preparar a festa surpresa. as tradições também têm um começo. sempre nos aculturamos, cruzamos tradições. levamos e trouxemos. misturamos e aglutinamos. assim seja.

6 de novembro de 2014

5 de novembro de 2014

filho pequeno






















chia um chiar prolongado a entoar nos ouvidos a persistir nos quereres. urge descobrir uma forma de reversão sob pena de um descontrolo permanente de parte a parte. 
cheira. cheira-lhe a pessoas e a momentos. o mundo dele tem cheiros. cheira-me a vóvó, cheira-me a aldeia, cheira-me a titi ou a primo, cheira-me a casa de não sei quem, cheira-me a alguém, cheira-me a praia. quase imergimos em episódios engendrados por Suskind num gigantesco armazém de odores e aromas que o transportam a pessoas, a momentos  e a sítios. 
sonha. diz que está já a sonhar antes de adormecer. que anda a cavalo, de coisas que sabem a gelado, um sem fim de temas. quer histórias e cd's em modo repetido. reclama a roupa e agora pede tpc's.

1 de novembro de 2014

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982