30 de junho de 2015

"abrir a cabeça"


























tirar de lá metáforas. enchê-la de coisas concretas. enchê-la de mais mundo. saber que o que já lá está dentro não sairá. abri-la a desafios.

26 de junho de 2015

25 de junho de 2015

23 de junho de 2015

a tua felicidade tem sempre a mesma cor






























acontece sempre muita coisa no teu dia. e o dia quase nunca é só teu nem no primeiro ano com as pintas da varicela em transito do teu irmão a aterrar em ti ao de leve. dois anos a rivalizar com festas de garagem. este dia tem sempre os mais especiais balões do mundo e este ano o balão não faltou em outros céus. fazem sempre sentido os balões. há dias que somos mais que suficientes.

22 de junho de 2015

21 de junho de 2015

as primeiras apalpadelas



























demos uns primeiros passos. primeiro a ver as curvas de uma nova cidade, a apalpar-lhe terreno, a tirar-lhe as primeiras medidas.

19 de junho de 2015

continuar sem saber o que ser quando crescer

























dedicar atividades à semana aberta como profissional. a escola abre e entrar por ela adentro é o prazer do ano. há sempre cartas na manga que se acumulam entre rotinas. as estrelas com a tabuada já tinham estrelado as nossas noites e resultaram bem. para os mais pequeninos trocamos o óbvio, bolos por fruta e carregamos mais de 20 frutas diferentes. há tantas coisas que podemos fazer com fruta- conjuntos, ordenar, provas, texturas, cores, sabores, etc. aos maiores o documentário proposto não lhes foi indiferente, aqui por casa já os tínhamos feito cobaias e vamos continuar a explorar mais episódios. teatralizar a leitura para prender uma plateia funciona sempre bem, é uma carta na manga que captamos da família. a coleção geniozinhos está sempre mais do que adequada a apresentar em qualquer ano do primeiro ciclo. sempre a procurar o prazer de descobrir de aprender. 

10 de junho de 2015

1 de junho de 2015

this moment
























dia da criança

























não sabemos quantas mais cambalhotas vais dar. continuaremos a por-te o colchão. os desenhos contam-nos que é para continuar.

era uma casa imaginada



























era uma casa com um chão velhinho e eletrodomésticos novos, os básicos. a sala e cozinha juntas numa só. dois quartos pequeninos e uma sala com um recanto para nos alimentarmos de coisas que não sejam comida. duas casas de banho, um pátio para inspirar ar não viciado e isso já o sabemos pode ter efeitos mágicos em alturas críticas. fora de casa um parque qualquer que esteja próximo. na sala uma mesa enrugada e dois bancos corridos. o sofá com muitos colchoes em cima de estrados de madeira, nós para lá atirados como a princesa e a ervilha. as camas deles também em paletes. um móvel de uma boa madeira mas cheio de gavetinhas recheadas de coisas para explorar. as canetas, o cuisenaire, os rolos de papel higiénico que juntamos, caixas de cartão, a caixa com os blocos lógicos, as peças de madeira, alguns jogos, tampas e legos, papeis autocolantes e coloridos. nas paredes ardósias onde escrever recados e trocar palavras, os nossos mobiles, fotografias afixadas com washi tape e uma vez por outra desenhos deles ou postais free recolhidos por ai. na cozinha a fruta a rechear as caixas de vinho, o cortador de pizas, a maquina de café e os cestos para o pão com restinhos de tecidos. na casa de banho os suportes das escovas de dentes e uma caixa com canetas para escrever nos azulejos. depois enche-la de nós. 


eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982