31 de maio de 2008

30 de maio de 2008

em terra II


desritmado


deixamos de sobreviver sem sling. durante o dia o sling é pau para toda a colher. estamos agora a re-ritmar os sonos diurnos deitado e sem sling.

28 de maio de 2008

em terra I


a identidade caducada quase há um ano, o estado caducado há mais de dois, as folhas de vistos do livrinho que me substitui a identidade, sem mais carimbos. ficamos em terra. a voarmos, voávamos todos e mais de 10 horas em 60 centímetros quadrados eram muito poucos centímetros para três meses de vida.
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que a lula esteja tenra, que siza não pague imposto e que o pôr do sol espere um dia por nós.

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26 de maio de 2008

oops


contrabalanço o massacre nas costas (pragmática contra-indicação do uso do sling). com os exercícios de alongamentos que me possibilitam estas aulas. à parte disso o meu bebé ensinou-me o prazer de voltar a espreguiçar.

25 de maio de 2008

coisas nossas


ontem dobrou ligeiramente o riso. hoje esfreguei-lhe as gengívas em substituição das mãos que coloca sofregamente na boca. ele gostou. a semana passada alterou o ritmo do que sai. chucha no polegar, desde que começou a explorar as mãos e o encontrou, esta semana esfregou o olho. o banho é desde sempre um prazer. o sling é a nossa arma para todos os combates. lá, dorme como um anjo.

24 de maio de 2008

gerês





trocámos uma combinação de chuva+sofá+filme por abocanhar todos os sentidos. sentimos a chuva na pele, consolamos vivamente o paladar e as vistas. o olfacto regressou bem mais purificado.
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na volta um chá aqueceu-nos e reavivou-nos pormenores daqui cujo site não combina de todo com o projecto.
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a outra metade fez os registos que nós ainda passamos muito tempo embrenhados um no outro.

22 de maio de 2008

x y z


os banhos rápidos, a roupa mais descombinada, a cabeça cheia de equações certa de que as incógnitas são de descodificação permanente. a maternidade traz incógnitas (in)decifráveis com o day by day e é um jogo de sedução mútua. nós seduzimo-nos e esta sedução às vezes mete medo de tão preciosa. com o tempo havemos de enchermo-nos de musgo.

16 de maio de 2008

pick me


sem flash, que as retinas são ainda sensíveis, respondo. quando constatam que este, como todos os bebés, não resiste a uma tv ligada e me comentam coisas do género: olha como ele já se entretém com a tv e fica sossegado. fico muda. na verdade, ainda não encontrei nenhum texto que me esclarecesse em profundidade sobre o tema, mas o meu senso comum diz-me que o Sistema Nervoso Central de um bebé de 3 meses é ainda imaturo e, obviamente, não está preparado para assimilar e processar a velocidade de milhões de luzes e sons que uma tv emite. para alem disso creio que a tv, quando não moderada, excita as crianças e não substitui uma interacção real, para não falar em bebés. outras questões relacionadas são a proximidade e o volume. numa breve busca encontrei relatos de mães que colocam os seus bebés, porque (dizem elas) ficam entretidos, frente ao televisor. mas hei-de encontrar mais sobre o tema.
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e não queria fazer disto uma luta diária.

14 de maio de 2008

9 de maio de 2008

8 de maio de 2008

7 de maio de 2008

6 de maio de 2008

do interior e do burro


pessoas da feira





sábado, numa feira da fronteira igual a tantas outras, constatamos mais uma vez que os têxteis pouco ou nada valem a pena. entre modelos de contra facção pouco escapa. nada de tecidos, já ninguém confecciona roupa nem se preocupa com o "100%" sintético. escapam as frutas e legumes.

coisas da feira



5 de maio de 2008

kimono para ele



ela adaptou este molde, o tamanho bate certo mas as mangas estão-lhe justas e a ganga não cede.

in our way


maias in the way


4 de maio de 2008

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982