30 de setembro de 2008

conner´s of my home



correr atrás de momentos de luz, da luz de fim de tarde e da luz da manhã

29 de setembro de 2008

para lá e para cá


continuamos rendidos. ontem adormeceu sentado embalado pelo ritmo do meu caminhar

26 de setembro de 2008

entardecer na praia II





fomos ver as gaivotas em terra, no mar e a levantar voo enquanto o sol se punha...

entardecer na praia II



a praia no outono é mais nossa e eu gosto mais dela assim...

22 de setembro de 2008

frases


parece um macaquinho agarrado à barriga da mãe

9 de setembro de 2008

coisas nossas IV

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aos sete meses ainda só se senta por breves instantes sem apoio mas já quer fincar os pés descalços no chão. adora que lhe tire as meias, ri-se, feliz. continua descalço. há quinze dias virou-se sozinho e rebolou pela primeira vez. a máquina fotográfica parece que se estragou, tira tudo quase branco e desfocado. eu estou no meio da ponte, com o aniversário e o natal quase equidistantes. a ver se o telefone me desenrrasca umas imagens até lá...

3 de setembro de 2008

S


a minha vida agora tem o eixo deslocado. ondulado. nunca mais usei relógio, nem perfume, nem colares e nem pintei as unhas. hoje lembrei-me que me esqueci de ver ao espelho e de dar um beijo no pai dele. outro dia jantei com amigas e com amigas de amigas, a sangria escorria-lhes nas unhas e eu a seco. jantei com um lenço na cabeça que me escondia o banho por tomar mas fi-las acreditar que era estilo porque me combinava com a roupa. como ele dormia prolonguei-me nas tapas a tentar abrir buracos nos temas esquecidos.

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ando a apanhar-me as lágrimas. tenho um nó na cabeça. vou cortar o cabelo a ver se deslaça...

2 de setembro de 2008

có córo có có


fui cacarejar para casa da amiga. enquanto ela se hipnotizava com as novas gracinhas do meu rebento eu cuspia os disparates. ela só faz uma coisa de cada vez e, como verdadeira ouvinte, não ouviu quase nada. revi quase todos os itens de um caderno de encargos para congelar mais uma vez o tema. não quis mais rever os itens dos 180 minutos que vai passar num infectário longe dos meus faróis. não é fácil conformar-me. o cheiro dele já me foge das narinas. e quando corro para o apanhar ele dorme sempre como um anjo. a vida às vezes não é a cores.

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982