há dois dias atrás aniversariaram duas meninas.
Uma, ex. directora da escola que me viu crescer entre os três e os dez anos. Da qual guardo ainda muitas memórias tão ou mais presentes do que algumas mais recentes. Mas, porque a vida prega partidas, hoje já não se encontram juntas, escola e directora, juntou-a outra escola à naturalidade com que transpira carinho a outros meninos.
Outra, com menos dez anos que eu mas já tão crescida que remou o seu destino (ironias) autónoma e de encontro às brincadeiras das crianças. Dela, guardo as tardes de brincadeira e as despedidas em choro com o adeus à janela porque o tempo tinha tempo.
Às duas parabéns. A brincadeira agora é com uma menina cuja empatia me faz brincar e recuperar lenga lengas e canções depositadas em mim desde esses tempos, ainda é uma menina bebé e gosto de a ver crescer. Três gerações de meninas onde me revisito em três décadas de vida.
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