16 de abril de 2007

batatada

tão desreguladas são as rotinas que há três dias me perseguia um nauseabundo odor que vagueava pela zona de produção, reserva e destruição de alimentos. finalmente descobri-as, elas eram três, como os dias que demorei a encontrá-las, podres, em parte amolecidas, a putrificar. quase lhes vomitei em cima não fosse a rapidez do abandono. nem chegaram a grelar tadinhas encerradas num saco plástico, asfixiadas, sem luz e ar. nem as quis ver, admito que não consegui se quer analisar-lhes a putrefacção mas garanto-as mortas e já com outros seres vivos.
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confesso que não fosse a insistência em verificar todas as solas possíveis de transportar tamanho odor não as encontraria. mas era fresco, um odor demasiado fresco para transportar da rua sem ressecar e se perder ligeiramente.
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são mais três semanas desrotinadas, com a outra metade por fora, não vale enfiar produtos vivos em casa e o melhor é fazer um update dos artigos existentes. agora que ele já voa preso em dez horas de sessenta centímetros quadrados de espaço colo as solas à terra e começo a correr com as tarefas arrastadas.

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eu vista por mim

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novembro1982