estes dois volumes são uma relíquia especial que protejo com prazer. esta edição de 1961 do então extinto sindicato nacional dos arquitectos retrata as heranças de um país profundo em equilibradas soluções vernaculares distribuídas em dois volumes dividos em norte e sul. também guardamos a actual reedição de 3 volumes. quando há dúvidas funcionam como bíblias e para já recorremos mais à zona norte porque o país é pequeno mas rico em detalhes populares e a profissionalização é demasiado recente para sair da área de influência. só que captar as entranhas das soluções esplanadas nestes volumes reconheço-lhe poucos e talvez o arquitecto siza seja o mais sublime, é que, precisamos de ultrapassar o imediato e isso não é dose para olhos de qualquer um, tenho de admiti-lo. mesmo para os atentos há descobertas constantes que, cá para mim, só têm paralelismo com as descobertas de criança, que devem ser tão fortes e intensas quanto mágicas. parece-me ser um momento de desbloqueio em que (des)associamos ideias e nos sentimos conquistadores.
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