de férias, tenho comigo, fruto desta viagem, uma rapariga timorense que estudará nos açores. as diferenças sociais são brutais, espero que absorva calmamente o que há de bom por cá e que faça uma triagem para confrontar com o que traz de lá. a vergonha das diferenças com as quais se confronta é permanente mas a afectividade com que se sente recebida é doce. a existência de uma criança por perto faz da integração campo facilitado, as crianças são espontâneas e ao segundo dia absorvem a atenção dos mais disponíveis. para já parece-me importante dar-lhe espaço de adaptação para que não se sinta pressionada a mudar de hábitos tão repentinamente. por lá ainda mergulhava no mar de roupa e o confronto com tanta gente na praia de biquíni não deve ser fácil. para já ficará vestida na praia o tempo que precisar. para mim, a riqueza da nossa cultura deve ser isso mesmo aceitar os outros com todas as diferenças que transportam.
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