23 de outubro de 2007

contra corrente


não há nada como correr na praia contra corrente. longe das correntes de pessoas, não gosto de correntes de pessoas, fujo de pessoas. do que mais gosto é de contrariar ciclos e, nem sempre contrario. gosto de dunas desertas e ainda recordo as descidas escorregadas de umas que guardo em segredo. gosto do pôr do sol, gosto quando o sol se põe e quando se quer pôr. tenho perdidos muitos sois postos ao fim de semana, esta semana perdi mais um. os esquissos absorvem-me os pores de sois e eu quero-lhes contrariar este ritmo e desde os tempos da faup que digo o mesmo. agora, de barriga cheia, altura que queria mesmo mudar de ritmos, os ritmos continuam os mesmos. trabalho fora do horário do trabalho e fora do horário do trabalho queria fazer outras coisas. enquanto isso o meu principe cresce dentro do meu castelo.
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qualquer coisa e escorrega-me água com sal, andamos descompensados o tempo e eu. não era suposto chover?

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982