26 de fevereiro de 2010

dos outros



em criança apanhei muitas borboletas com uma prima. esborrachàvamos-lhes o corpo em folhas brancas e colecionàvamos maravilhosas cores tentando não tocar nas suas sensíveis asas (eu acho que não tocava em quase nada -a atracção pelas asas coloridas e a repulsa pelo corpo esguio geravam essa ambiguidade- mas recordo a perícia para não lhes esmagar as asas e não despigmentarem). tínhamos tantas naquele jardim privado. agora quase não se encontram borboletas. se tivesse melhores pernas também as trazia nuns collants. em roma encontramos artificiais à venda na rua (as duas imagens de cima) e hoje encontrei duas instalações da canadiana Kristi Malakoff, mas foram as imagens da instalação de figuras recortadas que mais me deliciaram.

1 comentário:

Elsa Castelo disse...

Nós ainda encontramos algumas borboletas por aqui. Também as acho mágicas.

Gostava de ver essa exposição...

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982