25 de março de 2010

pediatra & médico da família



























tenho em boa conta o centro de saúde da área de residência. o médico de família, simpático, competente e cauteloso nas receitas, como gosto. numa das consultas de rotina dos primeiros meses um enfermeiro de equipa que esporádicamente assumia uma espécie de triagem apelou à amamentação, falou de uma alimentação equilibrada e deu dicas do calendário de introdução de alimentos, não sei se era rotina, mas tinha a lição bem estudada. o resumido pesar, medir, iluminar olhos, ouvidos, boca e pouco mais fazem vacilar em para que nos serve a duplicação. ao longo do tempo aprendi a antecipar diagnósticos, paliativos e preventivos, bastou uma ligeira bronquiolite e quase arrisco que não nos apanham noutra que ataco logo com banhos, vapores de água e de soro, agasalhos, líquidos e mimos e elas não têm tido hipóteses. dá trabalho, mais trabalho que qualquer colher cheia de xarope, mas a verdade é que o ben u ron deve ter sido usado umas duas vezes que nem para vacinas e dentes se justificou, xaropes nunca os viu e os aditivos do nebulizador, uma vez bastaram. quase vinte e cinco meses de primeiro filho a fazer-me pensar num segundo.

3 comentários:

inubil disse...

é que é mesmo isso. um médico que fala devagar, que nos faz pensar que tem muito tempo, que sorri e, sobretudo, que ouve é meio remédio para a cura de qualquer maleita.

madrid disse...

Sorte de têr um médico assim. Eu tampouco sóu partidária de medicamentos, a começar pelo própio nascimento (já sabes), o organismo têm que criar o própio sistema imune e os medicamentos interferem nisso e até perjudicam por vezes mais que ajudam.
Respéito a isso da vontade pelo 2º filho/a parece que adivinhéi! Ánimo :)

Anónimo disse...

Go for it! ;)

eu vista por mim

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novembro1982