21 de junho de 2011

ainda para aqui andamos














o miúdo pequeno passeia e não se encaixa como que a dizer não me incomodem que não me apetecem esforços. as enfermeiras dão-nos rebuçados a ver se as cintas saltam mais porque mãe e filho quase foram dormir ao som das batidas. a mãe chora e ri por nada e desculpa-se com as enfermeiras.  anda-se a achar patética enquanto sonha com partos perfeitos nas meias horas em que prega olho porque de olho aberto quase só vislumbra a mesma história da primeira vez. o miúdo grande pergunta pelo pequeno como que a traduzir a envolvência de perguntas que lhe/nos fazem. não queríamos ter dia nem hora marcada mas já temos quase uma deadline que quase nos massacra a mioleira. e faz contas de cabeça para o caso de não se dar o acaso que amanhã é a festa final do miúdo grande que vai ser um anão, que ainda tem de deixar desenhos de obra prontos mas já não está com as antenas para aí viradas e que já agora não gosta de datas sobrepostas com nada nem ninguém e por isso é melhor ir ali chorar um bocadinho que depois há-de lhe passar o vendaval...

1 comentário:

CACAU disse...

Já por aqui não passava há muito tempo! Espero que tenhas a tal "horinha pequenina"... e vais ver que de sua vontade (sem datas marcadas) virá conhecer-vos a todos!
Ah...e a novidade é que dentro de mim há outro coração a bater: sim, uma menina desta vez... o T. está radiante!

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982