durante quase todo o último mês fomos brindados com céus permanentemente cinzentos. o tecto cinzento, apático, tão monocromático quanto monótono é quase uma constante. hoje a camada que verdadeiramente nos separa do céu rasgou, tímidos buracos que se foram dilatando ao longo da tarde. fomos por isso atrás de azul e da primavera a rebentar.
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