16 de julho de 2013

vivia perto da água, não era um peixe mas tinha escamas






















lembras-te de um edifício que parece revestido de escamas?
então mama? claro! não te lembras daquela ponte que vimos?
havemos de ir ver as "escamas" utilizando ardósia na cidade do porto.
estávamos em baden e não chegamos a conseguir visitar o kinder museum e ficamos sem saber se valeria a pena ou não. as termas públicas também estavam fechadas e continuamos na expectativa de ir a vals. perdemos a grande oportunidade de há 12 anos atrás e agora temos um menino sem idade mínima recomendada. mas um barco com quatro tem sempre muito para navegar e o tempo era nosso. trouxemos do passeio três paragens divertidas. parar para brincar porque uma macaca nos aparece pela frente, demorarmo-nos numa ponte e mergulhar pela primeira vez numa piscina de ondas e num mega escorrega com direito a mergulho. seriam as três referências do filho grande. e é por aí, ao virar da esquina, fora de portas, no campo ou na cidade, na praia ou num monte, onde também se podem descobrir números, letras, dias da semana, sem dia nem data marcada. cá entre nós, este menino de dois anos, a crescer sem infantário, tem estímulos que lhe cheguem, em família. que nos interessa do que se lembrará? quando chegar a hora dele a mãe continuará a tentar roubá-lo o mais cedo que conseguir porque as horas de infantário, para ela, são sempre horas a mais. mas depois, dias depois, muitos dias depois, mais precisamente 7 dias depois, filho pequeno descreve episódios que viveu, introduz verbos, ligação entre objectos e explica na perfeição que andou num barco e que viu animais incluindo um rinoceronte, macacos e um pelicano. aprendeu a palavra pelicano nesse dia, em família e em 3D teve outro impacto que não teria em 2D.  podia ter sido em casa, sem os pais, num livro ou de qualquer outra forma mas não era a mesma coisa.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982