21 de junho de 2019

breadwinner


muito para além dos filmes correntes das salas de cinema e que o poderoso marketing nos impõe, impinge e nos cerca, perco algumas vezes, o tempo que foge entre os dedos, a ir além. além do que nos chega fácil. não precisa ser atual. precisa de encaixar nos muitos parâmetros que fui mentalmente construindo. eles preferem os ligeiros, leves, ou de violência transparente, com os bons e os maus definidos e pouco profundos de exploração emocional. apesar disso qualquer karaté kid se tornou concensual. para além disso o melhor está muitas vezes para além do primeiro clique e praticamente nunca no primeiro piscar de olhos. como o tempo é acelerado guardei o breadwinner nos favoritos porque assim de relance "cheirou-me" encaixar no que está para além do básico. explico-lhes por vezes que os produtos com marketing mais forte são na grande maioria das vezes os de menos qualidade, se há necessidade de investir num produto é, para mim, porque ele tem pouco sumo na sua pureza. nos alimentos fica fácil mostrar-lhes, uma maçã, uma macieira tem a natureza por trás por isso não usa marketing para ser consumida. já os cereais mais recheados de açúcar, os que mais pobreza terão na sua produção, consomem bastante do seu valor em estratégias de venda. a menina que virou menino ganha-pão da família mostrou ser o que estava à espera. ótimos cenários, ótima imagem, ótima história, ótima oportunidade para crianças ocidentais verem para além das suas rotinas. é para maiores de treze anos mas fico muitas vezes na dúvida como os pratos da balança se baralham quando os desenhos animados estão recheados de violência gratuita. 

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982