15 de setembro de 2020

distanciamento mental














esta natureza que carrego continua a recusar-se a entrar numa espécie de histeria coletiva. há desafios gigantes em contaminações próximas mas há cá dentro uma espécie de repulsa em reconhecer o não óbvio. atrai-me, atraiu sempre, o distanciamento social, viva às praias vazias de outono, atrai-me o ninho com os meus se o balançar com inputs muito esporádicos de convívios selecionados a dedo. atrai-me a contenção, atrai-me o convívio faccionado, atrai-me o contacto distanciado, atrai-me o silencio. mas não vivo em calmia se estas crianças não brincarem em liberdade e não casarem o corpo e a mente. se não conviverem com os pares, se não desenvolverem interação mesmo que reduzam substancialmente o número de contactos. que este ano nos traga nada mais que viroses ligeiras e a prova de que o mundo continua igual.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982