andei às voltas com dois ou três livros nos últimos tempos, assim como o mar enrola na areia e ninguém sabe o que ele diz. há muito que não devorava nenhum como este.
na pré adolescência devorei alguns biográficos, fiquei-lhes a dominar precocidades da infância, não minha mas dos biografados, pelo menos a este, este e este, e devorar é andar com um livro a reboque e tropeçar nas coisas por não se parar nem para cumprir rituais diários.
o natal trouxe-me dois a pedido fiz de conta que lia um, até que no Carnaval peguei no outro e devorei-o quase numa semana. agora que voltei a reentrar no primeiro concluo que há coisas que não se explicam e que a máquina precisa é de desenferrujar.
já só me apetece adormecer o relógio, acabar este, e retomar dois abandonados. é sempre bom desenferrujar as articulações físicas e mentais.
há aliás um bom reclame (talvez passe só na dois) sobre a (i)letracia, já consegui apanhar duas variantes que lembram que a esponja precisa sobretudo de absorver o máximo nos primeiros anos, depois é só dar-lhe corda.
Adenda: só que agora a outra é que era e há ainda outra mental que me espera
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