6 de outubro de 2007

re COOP erar


os meus pulmões, cérebro e coração começam a ressentir-se dos apertos e reajustes que semana após semana o meu corpo vai sofrendo. ainda não arfo mas já me fadigo mais rápido. ainda não tenho prateleira mas já enfarto mais rápido. o cérebro não se queimou mas é capaz de andar mais retardado. lá dos tempos da suiça era um saco do coop, que guardava na minha mala para as compras transitórias do dia-a-dia. já lá vão 7 anos e já os pagávamos um a um como agora começam a fazer por cá. lá tinha um dia-a-dia diferente, mais rotineiro mas mais livre. aqui prendo-me, prendem-me e eu seguro-me. lá o tempo tinha outro tempo e eu dava mais ginástica ao corpo e via com um olhar mais disponível. ouvía mais desperta os tugas entre os suiços, já lhes identificava a pinta e destinguia-os ao primeiro raspão. por aqui cheguei ali e deliciei-me com a campanha e senti-lhe saudades das rotinas, das compras, do ambiente. olá andré, por onde andas? que será feito da cristina?

1 comentário:

inubil disse...

o meu era o esselunga! as compras eram transportadas na mochila de campismo, não tanto pela consciência ambiental, confesso, mas pela necessidade de levar o supermercado de bicicleta!!

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982