fomos espreitá-lo. adivinhámos misturas da genética ainda muito esfumadas pelo misterioso mundo embutido. seja como for será a beleza dessa combinação. está curto e recheado, continua supostamente a crescer com normalidade. eu é que desoriento os dias mas aconchego-o nas minhas desorientações. às vezes perturbo-me os humores com acusações ao trabalho, porque é suado, arrancado, às vezes até revoltado, mas mantenho relação de atracção e repulsa. a luz no fundo tem um prazer masoquista como o dela. e não haverá enxoval mais perfeito que o amor com que o quero recebido. por isso ainda lhe conto os poucos babygrows e relaxo com o prazer de os ver recheados.
30 de novembro de 2007
28 de novembro de 2007
25 de novembro de 2007
playing 80's
.a picagem tem por fim o desenvolvimento neuromuscular e psicosensorial
.um simples movimento de picar activa os flexores, criando a necessidade de uma irrigação sanguínea mais rica e o fluxo de energia criadora sobe conforme a movimentação
.a picagem feita com constância elimina as alterações dos estados emocionais
.desenvolve a dinâmica física e mental
.desenvolve o poder de fixção
.a picagem livre elimina o stress
.põe em harmonia o factor manual com o intelectual do ser
.etc
nem só de bonecas se faziam as nossas brincadeiras, muitos livros e jogos ficaram pelo caminho...
24 de novembro de 2007
23 de novembro de 2007
pedalar

gosto de pedalar mas pedalo pouco. já adoptei a bicicleta para me deslocar para um dos trabalhos por onde passei, pelo menos no tempo quente e na parte da tarde, que as manhãs são atarefadas a tentar despertar. 20 minutos a respirar ar de rio e ar de maresia. a deixá-lo bater-me na cara e sorrir por isso. a passar por um anjo, a dissecar a rua, a ver passar cidade, a desbravar caminhos pedonais, a terminar num speed para ultrapassar a inclinação da chegada, a chegar refrescada. na volta, estendia os minutos, saboreava o salgado e o doce do ar fresco que saltava das águas marginais. umas ao encontro de outras. depois substitui os 20 minutos de bicicleta por meia hora a atravessar cidades e a desafiar o trânsito. ganhei música nos meus ouvidos. prometi que assim que mudasse voltava ao ritual. não voltei mas podia voltar. condeno-me. agora, alterno cada vez menos 20 minutos a pé com boleias do carro dos outros. desregulei rotinas e só cumpri meia dúzia de viagens por ciclovias imaginárias.
.
ele deixou-me o carro e "voou", acompanha a construção da "casa" para um pintor que as desenhou até à exaustão. sobe e desce os canudos rampeados a confirmar medidas que constroem espaço. eu, quando tal rebolo.
22 de novembro de 2007
21 de novembro de 2007
19 de novembro de 2007
re-cortes
ao contrário dela, nasceu liso e ganhou quebras com o tempo. o tempo quebra-me, está visto. a cada decisão de o quebrar sinto-me revigorada. só não gosto que mo estiquem à força. com humidade encolhe-me e não sou comprida. reclamo logo o tempo seco que mo mantinha inteiro na suiça. continuo saltimbanco sem encontrar poiso fixo. este último corte, adiado à pressão, foi ao sabor de conversas de circunstância de peelings surreais. gosto de me revigorar com poucas conversas e um cabeleireiro é, quase instituidamente, uma ida ao psicólogo vomitar vidinhas. quis-me fora dali mas por perto foi o que se arranjou.
18 de novembro de 2007
contas
12 de novembro de 2007
11 de novembro de 2007
de galão em galão se enxuga o menino
tenho de encontrar um intervalo de trabalho. tinha felpo mas desisti de esperar por tempo disponível. resolvi-me numas toalhas prêt a porter e na intenção de lhes aplicar os meus dois galões favoritos. um é um belíssimo original da rosa pomar, o outro, um achado encontrado por ali. falta-me o tempo, corro atrás dele.
10 de novembro de 2007
8 de novembro de 2007
recuperei "a criança e a vida"
7 de novembro de 2007
6 de novembro de 2007
1 de novembro de 2007
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eu vista por mim

novembro1982