28 de fevereiro de 2012
27 de fevereiro de 2012
21 de fevereiro de 2012
20 de fevereiro de 2012
a sopa no lume e duas refeições adiantadas para os dias seguintes. enquanto descasco batatas encontro corações. agora dá-me para isto e para projectar posts enquanto tomo banho ou adormeço os miúdos. o texto discorre e eu nunca tenho onde apontar e passados cinco minutos esfumaça-se e perco totalmente o fio à meada. a casa consome-me nas pequenas coisas (principalmente nas espalhadas) e eu consumo os outros. há primas quase perfeitas uma arruma tudo antes de metermos a sobremesa na boca outras alinham talheres e cruzetas e coisas por cores e feitios quase obsessivamente. aposto que, para elas, a casa não é um bicho mau. troco arrumações por costuras, perco tempo a fazer brotar ideias (que incluem fatos de carnaval, temas para bolos, festas ou actividades) e gostava de me sentar mais vezes no sofá sem ser para dar de mamar. as rotinas com os meninos também me sugam e depois de aconchegá-los no sono já quase só desejo enroscar-me também. tenho ajuda. a minha vida é boa.
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# mim,
etc,
home,
mim mãe à 2ª,
nós por cá
18 de fevereiro de 2012
nós
9 primas (oops inclui dois primos e uma irmã), quase tudo com descendência, faz muita gente. há mais de quatro anos que fazemos monte num qualquer poiso com dormida por altura do carnaval. os descendentes já o reclamam e este ano ficamos de novo em terra porque o puto mais novo chegou. as crianças brincam enquanto distribuimos multas pela mesa da casa maior, inventam brincadeiras e trocam picardias. na memória e nas conversas viagens de outros anos, a quinta que trocou as voltas ao gps e "quem tem boca vai mesmo a roma" quem não tem anda às voltas e as fotos nas panelas ficam para memória futura. para o ano estamos prometidos e ninguém ficará em terra!
(meninas perdi as fotos das panelas alguém as tem!)
17 de fevereiro de 2012
14 de fevereiro de 2012
12 de fevereiro de 2012
11 de fevereiro de 2012
8 de fevereiro de 2012
4
o quarto ano também veio recheado de desafios, birras, experimentação da autoridade dos pais, exploração da sua autonomia, onde surgiram o eu faço, eu consigo, eu posso, eu quero e não menos importante as manifestações de chamada de atenção que se descentraram nele como primogénito e passaram a distribuir-se por um irmão. passou a existir o: "hei eu estou aqui" ao qual somos sensíveis mas a que não podemos ser totalmente transigentes o que resulta em mais momentos de intensidade, tensão com choro e riso com alegria efusiva. quatro horas da manhã e o pai ainda preparava o bolo que partilharia na escola e quase despertou encomendas. contou que traria um bolo feito pelo pai e a professora quis confirmá-lo. e sim estava mais bonito do que as imagens mostram e sim era bom, muito bom. e fica a imagem para memória futura.
7 de fevereiro de 2012
m
assaltava-me um prurido de cada vez que me chamavam mama e ainda me nadavas na barriga. foi a partir do dia em que nasceste que muito devagarinho e com uma intensidade crescente avassaladora me senti mama. nesse início descobri um animal feroz cá dentro, que rosnava e grunhia quando me te arrancavam do colo e te impregnavam de perfumes e odores de adulto. aos quase três anos e meio ganhaste um dos melhores presentes que se pode ter: um irmão. um dia vais sabe-lo, esperamos nós (a referência da mama é de facto muito visceral). superaste com calma os primeiros tempos em que o caos quase se instalou cá em casa. aproveitaste para voltar ao ninho, quando descobriste que ainda lá cabias. esses regressos que fazíamos a pé ao voltar da escola hão-de manifestar-se nas minhas costas quando for velhinha, disso estou certa. ainda te acho o menino das pequenas coisas, reparei no outro dia quando observavas cada alvéolo da tangerina que devoraste. manobraste desde cedo a tesoura com minúcia mas agora insistes que queres ser piloto. delicío-me quando te lembras de encher uma caixa vazia para fazer um instrumento e esses trabalho devemos sobretudo à vóvó. andamos a ler um história sobre uma menina a quem os pais deram de prenda de aniversário uma caixa de cartão vazia e ela, resignada, primeiro abre-lhe um buraco, depois, descobre que pode fazer dela uma casa de bonecas. o nosso futuro, o teu futuro, está aí à frente. havemos, hás-de construi-lo com as ferramentas que conseguires agarrar. até lá, a cada dia, esperamos que os exercícios que a mama e o papa te vão dando para isso te preparem. neste aniversário a caixa vem cheia, o conteúdo, uma bicicleta, há-de nos proporcionar mais momentos em família. com o contentor, a caixa vazia, podemos construir tudo o quisermos.
1 de fevereiro de 2012
perguntador
-mama de onde vêm todas as coisas? mesmo todo o tipo de coisas?
-mmm, o que queres saber?
-de onde vêm todas mesmo todinhas as coisas?
-eu sei que a madeira vem das árvores mas e as outras coisas?
-por exemplo?
-a comida, de onde vem a comida?
-mmm, as batatas, estão plantadas, bla,blá,blá, o arroz (...), cereais (...) sementes...
-e de onde vêm as sementes?
-.......olha vamos ver se não chegamos atrasados à escola, que já é muita irformação....
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eu vista por mim

novembro1982