28 de abril de 2013
26 de abril de 2013
a liberdade
o dia roçou o perfeito não fosse estarmos um bocadinho mancos. não é que não dê conta do recado mas mancamos sempre um bocadinho e por isso decidimos esperar por ti para enfrentar a escadaria dos clérigos. depois fomo-nos alapar no jardim botânico que a visita tinha sido só indoor. a coisa não tinha nenhum objectivo especial para além de nos compor o estômago mas o menino lembrou-se que a professora vai falar de plantas e vai dai, a propósito do seu entusiasmo com o animal encontrado em cima dos nenúfares, aproveitamos para ver plantas que espraiam raízes na água e não na terra. para a próxima trocar o menu, sustentar um menino de 5 anos a sushi não nos fica em conta. comeu totalmente a dose que achava iríamos os dois partilhar, não satisfeito surripiou-me mais peças a uma nova dose e ainda teve barriga para umas outras duas do prato da tia. com a nossa eram 3 as mesas ocupadas, os meninos puderam andar a levantar o rabo das cadeiras muitas vezes e totalmente em liberdade, um tesouro essa coisa da liberdade, tema que tínhamos tocado no final de tarde do dia anterior ( ele não sabia que a mãe ia sair em "liberdade", sem meninos, dois pares de horas preciosas entre outras seis mães e ao mesmo tempo primas entre si. mas isso agora não interessa nada). exploramos meia dúzia de recantos mas não encontramos cravos. a história hoje devia ter sido esta continuamos a ter de cuidar dos tesouros, a liberdade é um deles. prometemos repetir até porque há programas na calha e o planetário é já ali ao lado.
24 de abril de 2013
nos pratos
ontem deu-lhe para isto. os meninos até têm o peixe grelhado como um dos seus pratos favoritos mas o cansaço estava a fazer-lhes primeiro crepitar ruídos que lhe ecoavam na cabeça e depois a ebulição estourou em choros e decibéis vários a mais do que a conta. ainda reflecte se serão mesmo a justiça perfeita, espécie de moeda de troca, pelos tacões que nos ecoam no tecto dos quartos a chegar pertinho das 3 da matina. hoje a bater na hora H da refeição do pequeno, que anda esfomeado depois de uma semana praticamente a líquidos, acabou por fazer o que, por várias vezes afirmou, não faria. e foi com um ecrã na frente, o sentido da visão ao rubro e o palato coitado desconcentrado, que marchou tudo. e ela, engoliu as tais palavras, uma a uma, docinhas que elas eram e saborosas. talvez as compense que de açúcar não vive o homem. a verdade é que hoje não se virou para o chocolate, bastaram-lhes umas palavrinhas engolidas.
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20 de abril de 2013
and now something diferent
tanto que fica em cima da mesa. where is kony. nem só de macdonalds vive o mundo. já estamos em 2013.
18 de abril de 2013
simetrias e carimbos
nos intervalos em que a febre deu tréguas. é um jogo que já tínhamos experimentado e que tinha resultado bem. distribuímos um número de peças iguais para cada um e à vez posicionamos as nossas peças.
17 de abril de 2013
15 de abril de 2013
explorar
meninos do digital escolhem a parte menos provável para se conectarem com o mundo, mesmo que ainda não tenham dois anos. convém conhecer o que ficou para trás e que não vai há muito. estamos em abril, as mulheres não votam e para saírem do país precisam de autorização dos maridos.
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14 de abril de 2013
12 de abril de 2013
11 de abril de 2013
buracos no céu
durante quase todo o último mês fomos brindados com céus permanentemente cinzentos. o tecto cinzento, apático, tão monocromático quanto monótono é quase uma constante. hoje a camada que verdadeiramente nos separa do céu rasgou, tímidos buracos que se foram dilatando ao longo da tarde. fomos por isso atrás de azul e da primavera a rebentar.
10 de abril de 2013
ter irmãos é ser mais rico
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9 de abril de 2013
mundo dos insectos
vamos sedimentando conversas, juntando o que vimos aqui e ali, cruzando ferramentas de consolidação do que descobrimos e isso é apreender. acreditamos que mais um E faz alguma diferença. estamos mais centrados no caminho e menos nos resultados. hoje aprendemos a fazer uma joaninha em origami e falamos da sua importância na eliminação de algumas pragas e na sua ausência perante os pesticidas. fizemos uma família delas, com pintas simétricas e assimétricas desenhamos as 6 patas e as 2 antenas e depois ele quis descolá-las e reenquadrá-las outra vez. inventei uma borboleta, partilhei os passos e deixei-o em liberdade. ele inventou uma cara de gato e quis também registar a receita
8 de abril de 2013
dos museus
schaulager, naturhistorisches museum, musikmuseum. um fim de semana para 3 museus. no primeiro a exposição de steve mcquin, pena não se poder tirar fotos no interior o edifício vale a pena, no segundo cativaram-nos os animais extintos pena não ser legendado para além do alemão num país onde são oficiais 4 línguas, por último um pequeno museu recheado de instrumentos musicais bem distribuídos por antigas celas que terão albergado monges e prisioneiros.
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novembro1982