tem no sorriso uma grande porta aberta para as férias e dirá o tempo começará o primeiro ano sem a corrente de ar que mais uma abertura lhe emoldurou o maxilar inferior. foge ligeiramente de beijos e amassos e não gosta de se expor. gosta mais de acrobacias do que melodias e melaço. gosta pouco de emendas, de rascunhos e de rasurado. não foi à bola com os dragões mas não tem nenhum episódio de pesadelo para o registo e já passaram uns bons 6,5 anos. tem mais bagagem do que a que exprime. herdou do pai a perfeição que imprime em cada tarefa e uma farta cabeleira aparada desde recém nascido pela mãe. permeável a influências vai flutuando entre as familiares próximas e as da comunidade escolar. é na experimentação, no mundo, a ver o mundo, com todos os seus sentidos soltos, que melhor progride. a escassez dos beijos que distribui compensa com todas as flores que me apanha pelo caminho.
26 de junho de 2014
24 de junho de 2014
do que nos interessa a nós
herdeiro dos cachos da tia, finos fios cor de mel de rosmaninho, uns tubos que seduziriam o maior surfista. persistência apurada nos gostos e nas vontades. melódico, doce e beijoqueiro. expressivo e peganhento. chora em silêncio o desconforto, a tentar afugentar estranhos com sal. ensinou-me a amar de mansinho sem aquela sofreguidão comum que rompe quando é nascida uma mãe. papagueia muito o irmão, quer seguir-lhe muitas pisadas e tem sede de crescer. o número três entrou definitivamente para a sua biblioteca visual e o E é um três a direito. tem certezas absolutas nas escolhas que faz, contrariá-las nem sempre é tarefa bem sucedida. ao contrário do irmão, gosta de repetir histórias, muitas vezes. o ruca quase o hipnotiza.
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do que nos interessa a nós,
filho pequeno,
mim mãe à 2ª
23 de junho de 2014
haja o que houver
haverá sempre festa e balões no ar neste dia. porque a mãe quis esperar pela natureza. e ela reagiu. e nasceste um belo nenuco. trazia nas memórias mais profundas a imagem de um bebé lindo, fora dos estereótipos, emoldurado de cabelo de cor escura. a tua cara de bebé de revista e a tua quase careca forrada por uma leve penugem muito clara denunciaram um bebé diferente.a mãe já era mãe e a maternidade já não era só teoria. o amor bateu à porta de mansinho, deixou-a entreaberta, continua a entrar...
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this moment
16 de junho de 2014
15 de junho de 2014
14 de junho de 2014
mais para norte ou mais para sul
nunca nos faltará a praia. ela fará ainda mais parte das suas memórias. está quase sempre aos nossos pés. esta e a outra. não ter nunca vivido rodeado de montanha e conhecer desde sempre este infinito no olhar é saber que se está mais em casa quando o sol pousa no mar do lado poente, claro.
7 de junho de 2014
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novembro1982