acabados de nascer cada um já com a sua minúscula história a reboque. as horinhas que antecederam cada um dos seus primeiros minutos são especiais como serão a de todos os bebés de todo o mundo mas as deles são nossas. carregavam já muitas diferenças físicas que nos introduziram logo na maravilhosa descoberta que é ver uma criança crescer e exteriorizar uma séria de mistérios da genética. não acredito na tábua rasa. tivéssemos nós uma coleção de filhos ou de gémeos e nenhum se encaixaria na personalidade do outro sem nenhum desvio e isso é mágico. vê-los crescer continua a ser mágico, gosto da tarefa, não gosto de delegar.
30 de setembro de 2014
21 de setembro de 2014
o outono
há dias em que as horas esticam, há dias em que o ponteiro dos minutos se arrasta e o dos segundos quase congela. são dias de rotinas, espartilhados em horários mas que ar matinal ao sabor do nosso pedalar contraria os gestos mecanizados que nos esperam pelo dia . regressamos pelo mesmo caminho, pés nos pedais, ar na cara e raios de sol a dourar-nos o cabelo. aterramos na areia e entramos pelo mar de outono adentro. chapinamos, chapinam e passo de personagem a espectadora de um filme relaxado. regressamos com os bolsos recheados de areia, o cabelo cheio de sal, poluídos por um lado e despoluídos de outro. o dia parece ter mais horas, tudo parece estar no lugar certo do lado certo e não está.
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8 de setembro de 2014
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