6 de julho de 2007

trepar


num dos espaços de infância havia um quintal onde muitas borboletas foram apanhadas e, a pinças, para não lhes fugirem as cores, distribuidas numa folha para lhes admirarmos os padrões. também havia um canto onde às primeiras ou últimas chuvas do ano se formava um pequeno charco que enchíamos de barcos de papel com caracois lá dentro. lembro-o como um quintal enorme onde proliferavam as hidranjas de todas as cores, deve ser pequenino, de certeza, tão pequenino como o átrio da minha primeira escola que sempre me pareceu gigante.

2 comentários:

inubil disse...

e a permanência?
parecia um salão de baile..

inubil disse...

sempre gostei de dizer
"a permanência"...:)

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982