conversas

-o autocarro é grande mama?
-sim
-e o metro?
-também
-mas o metro so anda às voltas, às voltas para um lado e para o outro como os baloiços!

passear

fomos ver os barcos no rio ave

viana

fomos ao ano 0 da bienal propositadamente ver um novo móvel e passeamos um bocadinho a correr. soube a muito pouco.

muitas pevides depois

de vários quilos a mais de uvas e maçãs pisadas em lume brando temos doce de uva e maçã para novas combinações.

☁

bom fim de semana

home in home

a caixa é agora uma casa com chaminé e uma nova janela no telhado com altura para ele. o papá remodelou-a. não é uma destas mas há um ano que se reconfigura e ainda tem pano para mangas. a titi ensinou-o a brincar aos sipicados (supermercados) e por isso ainda há-de ter uma banca com fruta.

fábulas

agora que descobrimos as pequenas fábulas num desses canais de desenhos animados de dia e de noite, estamos rendidos ao aumento da oferta a que acabamos por aceder. para já, o único massacre publicitário a que ficamos sujeitos entre a programação, é ao leite mimosa que traz quase sempre brindes e não consumimos. diz que é para meninos e nos faz agarrar tão rápido quanto possível no comando para baixar o volume que magicamente sobe a cada spot publicitário. as histórias são apropriadas à idade dele, curtas, simples, rimadas e com mensagens com conteúdo e construtivas. uma espécie de teatro de sombras com imagens a preto e branco, a pouca velocidade, bem desenhadas, bonitas e com informação bem combinada com a parte oral. la fontaine por trás. ensino-o a gostar do que acho mais apropriado a uma criança de quase três anos. esse é o nosso papel de adultos, pelo menos para já, escolher por eles.

o próximo passo é teu

a noite foi uma animação. uma expectoração colada nos brônquios do m. tipo lapa. detesto lapas quando não percebem que estão a mais e que já podem ir pregar para outra freguesia. vai daí andamos a tentar derrete o muco, em lume brando é certo, porque adiamos quase sempre a entrada dos químicos e por isso a coisa vai lenta. se pudéssemos chegávamos-lhe fogo e ficávamos a vê-lo derreter. como não podemos, atacamo-lo de fora com outras armas. a meio da noite demos de beber à tosse um leite quentinho e veio tudo de rajada ao fim de tempo suficiente para coalhar um bocadito e nós limpamos a coisa ligeiramente contentes porque acreditamos que há-de ter vindo um bocadinho da lapa. isto faz-nos andar muitas horas de volta da coisa e a situação está ligeiramente descontrolada, a roupa transborda nos cestos e no estendal. esta noite triplicou com tapetes, lençóis, e toalhões (coisas volumosas assim para animar),  há muito metro quadrado de chão imundo, muitas linhas esmigalhadas no chão, massinhas cortadas em bocadinhos milimétricos ( o miúdo tem uma fixação pela tesoura e se pudesse cortava tudo o que lhe viesse à mão) e bocaditos de cartão ( da remodelação da caixa que depois mostro) de um fim de semana entre paredes. agora estou aqui com 3 horas de olhos mal fechados e com as mãos ligeiramente a cheirar a vomitado por isso vinguei-me na senhora que nos tira alguns vincos e fiz-lhe uma lista diabólica. mas isso são migalhas na vida de outros. a maria inês encontrou dador. e a maria há-de fintar o supostamente evidente e engolir o lobo mau. o nosso contributo às vezes é tão pequeno que nos esquecemos de o dar.

teatrinho

chegou aqui a tosse, há um ano que nenhuma maleita temporal assolava. ainda andamos nos preventivos a ver se a coisa se fica só pelo início. a tarde depois de vapores no banho foi passada de vola de uma caixa-teatro.

a receita:

• uma caixa
• botões 
• fio
• x-acto ( para abrir ranhuras onde deslizarão as figuras)
• figuras desenhadas ( nós usams restinhos de tecido coladas em cartão)
• cantos de protecção de molduras ikea ( para fazer as montanhas)
• decorar a gosto

outono

este ano ainda não nos chegaram as mega abóboras do ano passado . do que sobrou fiz novo doce que por aqui combina sublimemente com requeijão. este é sempre o nosso outono.

uma bailarina

com a avó fazem-se sempre muitos trabalhos e isso vai-lhe ginasticando a reciclagem. a cada novo objecto de uso esgotado não lhe escapa: é para fazer um trabalho mama.

estado do tempo - chuva

a chuva do fim de semana foi produtiva. calças e camisas recicladas em duas almofadas e uma nuvem chuvosa.

consumir II

uma fita cola pela qual me apaixonei, carimbos e uma gaveta supostamente de uma antiga tipografia vendida como sendo do outro século.



consumir I

muitos livros novos nas prateleiras cá de casa. "how to catch a star" de oliver jeffers saltou para o favorito do momento. faltam aqui "the very busy spider" de eric carle e "kid made modern" de todd oldham.

olhar para o chão

quem as desenha? o que escondem?
adenda: eu sabia que havia mais que contar. obrigada alix.