31 de julho de 2015
30 de julho de 2015
mim
sou dos s's e dos mas, sou dos talvez e dos depois. sou tão insegura quanto segura. sou da essência e da aparência. sou do frio a desejar sempre o quente, por dentro. sou da calma e da concordância. sou do verde e do cinzento, do jardim e da cidade. sou muito pouco do conflito. sou da espera e não da ida. sou da ida e da volta. sou isto e aquilo e tudo ao contrário. e acredito que posso continuar a ser o que sou e isso está bem. que não faz mal ser isto. que todos temos de bom e de mal e que o morno também existe que a vida pode não ser extremos. que podemos estar bem assim e assado. e que os estereótipos podem ter mais contraditórios que a sua própria estatística. mandem-me todos os provérbios, todos os estudos, todos os é suposto que acredito ser possível encontrar um contraditório tão ou mais razoável para nos consolar. e quando me sento gosto de ver histórias de força, de reviravoltas fora da caixa, do que não sei se sei fazer.
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25 de julho de 2015
24 de julho de 2015
monstor's not alowed
mama com estes monstros aqui neste cartaz que colei na parede vou conseguir dormir muito mais melhor! (a mãe desta casa controla desenhos animados, já controlou mais. manisfesta-se contra violência e bonecos agressivos e feios). tem a emoldura-lo uns caracóis de anjo. pronto era isto.
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18 de julho de 2015
16 de julho de 2015
C
tens outra massa. vieste-me mostrar outro amor. mostraste-me que o amor pode ser infinito muitas vezes. uma e outra vez. aqueces-me a frieza que me esqueço de contrariar. defendo-me. tenho muitas conchas. devia sair mais delas. sabes o que queres por oposição aos constantes s's que nem sempre sei mandar à fava. tento aceitar que as tuas escolhas devem ser respeitadas como nunca me ensinaram a aceitar. hoje, acho-as preciosas e adivinho de onde te saiu esse gene persistente. guarda-o, acarinha-o se o souberes dosear poderá ser-te muito útil. espero não esquecer de me lembrar de acompanhar a evolução dessa vertente e tomar conta desse teu lado no imbricado misto do que somos. sabes o que queres e o que não queres e eu devo deixar-te ser aquilo que és, dar-te espaço de crescimento nas tuas especificidades mas é uma nova dinâmica para a qual me tenho de moldar e nem sempre a mudança de chip é imediata. tu esticas a corda. exercitas esticar a corda.
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15 de julho de 2015
14 de julho de 2015
X
volto a entrar no laboratório, confirmo que as experiências que vamos fazendo vão dando resultados és um menino equilibrado. trazes um adn próprio. tenho um amor infinito por ti. deste-me o melhor dos presentes: ser mãe. estamos prestes a fazer combinações novas, a abrir caixas cheias de tubos de ensaio, a fazer misturas que nunca incluímos nos nossos desafios. a vida será sempre um desafio mesmo no circuito mais estático. mostras-me que não há-de ser nada. são só mais umas experiências com dados novos. não sabes o que te espera e is not a big deal. abrirei o embrulho contigo. havemos de puxar as primeiras pontas juntos mas quem vai ter a tesoura na mão para cortar a fita cola és tu.
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13 de julho de 2015
not mirror me
sou a típica empata. arrasto a alimentar incertezas e receio sempre atirar para a frente o que não traz no meu domínio todos os ingredientes.
11 de julho de 2015
restart again
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10 de julho de 2015
perguntar é querer aprender
ainda não sabemos quando é suposto aprenderem-se os ângulos. mas nas rotações da ginástica eles já entram. a matemática entra pela vida dentro e depois às vezes vai parar ao chão, a formulação depois do corpo em rotação. a brincar é que a gente se entende.
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4 de julho de 2015
3 de julho de 2015
my boys
inquieta a tranquilidade com que encaras tudo. só queres saber com que linhas te vais coser e é tudo. se terei aparelho nos dentes siga, se irei mudar de escola siga, se nessa escola vou ouvir em permanência outra língua siga. medes o tempo por cores como um dia medi. ontem com tantas conversas de cores expliquei-vos que iam ter a "sorte" de saltar uma cor. isso explica-vos melhor a dimensão do tempo. depois de confirmares a dimensão exacta do tempo voltaste ao teu silêncio processador inquietante. assim parece ser fácil demais e eu escondo as minhas angústias com algum profissionalismo. mas tu guardas, respondes pouco, acumulas, pareces sempre tranquilo quando te apanho a verbalizar uma explicação do futuro ao teu irmão pequeno é ai que confirmo e comprovo que as informações não têm caído baralhadas. estarei com atenção por isso mesmo.
*
reages ao novo, sempre tiveste muitas certezas, não estou habituada a ter certezas e a viver sem s's. és resistente, insistente, persistente. difícil de manobrar. é comigo que mais te expandes na tua resiliência e me esgotas estratégias de gestão. parar a tua espiral de persistências é um desafio perturbador. dar luta, não dar luta, responder com carinho, cortar, calar, ameaçar, sossegar, respirar, compreender, negociar, tem dias que passamos por tudo, experimentamos tudo. e é o cansaço que te vence porque a desistência não entra no teu dicionário e mesmo depois de horas de sono o assunto não fica assim arrumado na gaveta.
*
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2 de julho de 2015
ter verde prórpio
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1 de julho de 2015
colecionar portas por abrir
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eu vista por mim

novembro1982