10 de fevereiro de 2019

amigos fora da rede até que a rede entre na rede




não sabemos que amigos ficarão, quais entrarão, quais sairão. não sabemos que amigos serão os amigos. não sabemos que amigos serão os amigos dos amigos. mas, ele, quer os amigos fechados na mão, aquela meia dezena que também lhe enche a casa e os afetos basilares. fi-los mergulhar numa piscina animada por uma certa ondulação que lhes caracteriza a idade. embalados, baixaram ligeiramente as energias e estiveram bastante tempo offline o que confere um objetivo positivo no século XXI e, que faz ganhar pontos qualquer parentalidade em ação. de todas as festas de inverno em que nos metemos nesta parentalidade em primeiro grau, pareceu-nos a que melhor funcionou. valeu-nos a ajuda e cumplicidade de um nadador salvador oficial do pedaço. não aderimos a modelos de festas com gelatinas e bolos forrados a massa pão e depois o resultado são aventuras num trapézio. desta vez esticamos distâncias sobre rodas o que dá sempre para fazer algum brainstorming e dá também para ouvir os amigos por que caminhos andam a navegar. foram muitas horas de festa e um filho crescido que adora o tempo que o tempo tem mas mais ainda o tempo que por vezes o tempo não tem. mais do que as prendas é do tempo de ser e do tempo de estar que ele reclama e deverá ter sido a melhor prenda que teve: o tempo que lhe demos mais o tempo distendido ao limite com os amigos. por isso não reclamou de nenhuma prenda nossa porque lhe chegou o tempo que lhe demos embrulhado em mais tempo. deixamos tudo em stand by para que o mergulho em casa tivesse pé. pedimos ajuda parental o que fez prolongar tempo ao tempo de estar. nosso primeiro amor espero que este presente cheio de tempo tenha transbordado na gaveta das tuas expectativas.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982