tivemos férias espartilhadas, tiveram férias encaixados em afazeres. os pais trabalham e os filhos trabalham a sua infância. trabalhar a infância é construir memórias para além dos espartilhos da escola. a mãe tenta sempre libertá-los. lançá-los à rua, ao vento, às não rotinas. vai-lhes enfiando coisas na frente que lhes invadam os olhos, o espírito e as horas a que se poderão amarrar a um ecrã. tudo conta na soma da subtração. tudo vale para invadir os sentidos. cada vez que cosemos um embrulho para presente ou unimos pontos que acabam em mil, não estamos a dar ponto sem nó.
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