5 de novembro de 2019

apertar os cintos primeira viagem a arrancar para novas dimensões





























montanha russa acima montanha russa abaixo. sei que acabamos de aterrar na bilheteira e que ainda olhamos perdidos a lista de diversões, ainda estudamos o mapa e balançamos entre as atrações radicais e os divertimentos seguros. serás sempre tu que nos levarás aos mais recentes parques de diversões. já sabemos da risota pegada, do nervosismo acelerado e do medo e da adrenalina. as piadas parvas do início do parque são só para relaxar e nos ambientar. vamos apertando o cinto a cada recado da escola a ver se a soltura não descamba e se as piadolas do átrio de entrada não se tornam em bebedeiras nem pôem ninguém em coma cerebral. vamos esgotando blá blás morais e espicaçando o efeito fora de grupo. sabemos das emoções a darem sinais de contrações de braxton tal e qual o alerta do parto não eminente mas muito próximo. esta semana havia sinais positivos, uma calmia que esperamos prolongada para não estarmos sempre em apneia. e, como veio recado para casa coletivo mas em versão positiva armamo-nos com cana de pesca e botas de chuva e lançamos o anzol a pescar episódios escolares. lá vieram emoções e histórias, miudezas e profundezas mas entre o sacado saiu um pedido de desculpas espontâneo e sincero à professora de evt. se foi motor ou promotor não sabemos mas serviu para falarmos do efeito borboleta a ver se contagia estes infindáveis dias de chuva que nos têm alagado a mercearia das contas que fazemos. há sempre injustiças e justiças e tensões e emoções mas assim que se acalma o inverno que guarde a imagem da borboleta colorida que lhe mostrei e que nunca queira ser peça do tetris que faz linha e desaparece.

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eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982