22 de setembro de 2020

memórias de verão




estão a construir as suas memórias de verão com os filhos de amigos a quem chamam primos, a extensão das primas e primos em vários graus no papel e em primeiro grau na relação. há uma rede de espaços e contactos recorrente que as sedimenta e que as enche de confetis. usamos a envolvente e os recursos mais à mão, encaixamo-los em rotinas fora de rotinas recorrentes.  alimentamos o levar e o trazer, o ir e o vir, há sempre no backstage pelo menos um adulto a fazer a manutenção da combinação de várias idades e a promover o estar. têm a escola do primeiro ciclo a uni-los a todos, com cores e memórias de rotinas que reconhecem e será sempre um tema mesmo quando no desfasamento do crescimento se dispersarem por ai. hão de voltar. hão de se voltar a reunir em encontros e desencontros e confrontos de ser e estar. acabou o verão mas enquanto a metereologia entra em modo montanha russa e nos vier brindar com dias de picos amistosos faremos por encher ainda mais o saco. há dias que já quase se sente o natal a chegar, outros em que sentimos a água mais amena que nunca. todos os dias saem novos números a parecer um totoloto recorrente mas vemos poucos noticiários e alheamo-nos um pouco do bombardeamento de um tema com o qual temos de conviver.
 

Sem comentários:

eu vista por mim

eu vista por mim
novembro1982