11 de novembro de 2008

do supérfluo




desde que nasceu que temos vindo a constatar quantas coisas a mais publicitam como sendo indispensáveis no enxoval de um recém nascido e que prescindiríamos. embora não nos tenhamos excedido por ai além, de facto, não demos grande uso ao saco. a minha mala passou a incluir diariamente mais uma bolsa com fraldas, uma muda de roupa e toalhitas, é o que nos basta. pouco usamos biberão, cotonetes e, o pequeno esterilizador que acabamos por adquirir, exclusivamente para as protecções usadas, há muito que está dentro da caixa. para brincar recorremos muitas vezes a um rapa-tachos de cor laranja que o atraía mais que muitos objectos específicos e que serviu muitas vezes de mordedor. da praia já trouxemos duas conchas unidas por um fio que serviram de guizo paras as viagens de carro em que não pára de reclamar. ontem, o estalido das cascas das castanhas assadas e o exercício, que continua a apurar, de fazer pinça com o polegar e o indicador, deram um saboroso tempo de brincadeira.

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eu vista por mim

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novembro1982